Lar Mundo Sobe para 19 o número de mortos por ataque dos EUA contra a Síria

Sobe para 19 o número de mortos por ataque dos EUA contra a Síria

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Dezenove pessoas morreram no leste da Síria em ataques dos Estados Unidos contra grupos pró-iranianos em retaliação à morte de um americano, de acordo com um novo balanço divulgado neste sábado (25) pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Washington realizou esses ataques aéreos em resposta a um ataque de drone na quinta-feira (23) que matou um americano e feriu seis de seus compatriotas, incluindo cinco soldados e outro americano, disse o Pentágono. O drone era “de origem iraniana” e atingiu uma base da coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos perto de Hasake, no nordeste da Síria. Na noite de sexta-feira (24), as milícias apoiadas pelo Irã na área voltaram aos ataques de foguetes, aos quais os Estados Unidos responderam com mais ataques aéreos, de acordo com o OSDH. Segundo esta ONG, sediada no Reino Unido e dotada de uma vasta rede de informantes na Síria, 19 pessoas morreram nos ataques dos EUA: três soldados do governo sírio e 16 milicianos pró-iranianos, 11 deles de nacionalidade síria. O saldo anterior fornecido pelo OSHD era de 14 mortos. Apesar desta troca de ataques, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu na sexta-feira que seu país “não busca entrar em conflito com o Irã”. “Não se engane: os Estados Unidos não buscam conflito com o Irã, mas estão preparados para agir com força para proteger seu povo”, disse o presidente durante visita ao Canadá. Cerca de 900 soldados americanos estão na Síria como parte de uma coalizão internacional que luta contra o que resta do grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Esses militares são alvos frequentes de ataques das milícias. Grupos iranianos e seus aliados, partidários do governo de Damasco, estão fortemente estabelecidos nessas áreas próximas à fronteira com o Iraque, que constituem um importante ponto de passagem de armas para a Síria. As tropas dos EUA também apoiam as FDS, que lideraram a batalha contra o grupo EI para expulsá-lo dos últimos territórios que controlava na Síria em 2019.

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