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Entregador é obrigado a levar pedido até o apartamento do cliente? Entenda

por Gabrielle Pedro do R7
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Os entregadores de comida e encomenda por aplicativo têm sido alvo frequente de desrespeito e até de agressão física. Desde o início desta semana, ao menos três motoboys viralizaram nas redes sociais ao expor as cenas de descaso vividas por se negarem a subir até o apartamento do cliente para realizar a entrega do pedido. Dorivaldo, de 58 anos, é uma dessas vítimas. Ele contou à equipe do Balanço Geral que foi agredido por moradores de um condomínio no bairro da Mooca, na zona leste de São Paulo, depois de se recusar a subir até o apartamento da pessoa que fez a encomenda. Outros dois casos semelhantes ao de Dorivaldo aconteceram no Rio de Janeiro. Um em Campo Grande e o outro em Jacarepaguá, ambos na zona oeste da cidade. No entanto, esse tipo de exigência feita pelos clientes contraria as sugestões dadas pelas empresas responsáveis pelas entregas. O entregador é obrigado a subir até o apartamento do cliente? A reportagem entrou em contato com a Rappi e o iFood, duas das empresas mais conhecidas no setor, para entender se os entregadores são obrigados a subir até o apartamento do cliente quando são questionados. A Rappi informou que sempre orienta seus colaboradores sobre esperar o consumidor na portaria para efetuar a entrega e disse que disponibiliza o mapa de rastreio para que não haja nenhum transtorno. “O indicado, nos termos e condições do aplicativo, é que ele aguarde na portaria das casas e prédios. A opção de subir, inclusive, não existe no app.” “Todos os pedidos realizados na nossa plataforma mostram a rota da entrega em tempo real, além do envio de alertas ao usuário que avisam quando seu pedido está chegando. É importante que os consumidores estejam atentos e desçam o mais breve possível para buscar seu pedido. Isso garante mais qualidade na entrega, além de liberar o entregador independente para realizar a próxima entrega”, reforçou. O iFood afirmou que entrou em contato com um dos entregadores mencionados no início da reportagem e que está “prestando toda a assistência necessária”. Além disso, a empresa explicou que orienta os motoboys para que esperem pelos clientes na portaria. Entretanto, disse que pode haver exceções. “Sabemos que pode haver casos em que o cliente tenha alguma restrição de locomoção; nesse caso, nossa orientação é que ele converse pelo aplicativo com o entregador para explicar suas condições e acordar que a entrega seja feita em sua porta.”

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