Com quase 50% a mais que no anterior, fim de semana registra 38 mortes por dengue

1.807 mortes estão sob investigação

Divulgação/Agência Brasil – Arquivo

O Brasil registra 1.116 mortes causadas por dengue desde o começo do ano nesta segunda-feira (8), o que significa que foram 38 durante o fim de semana. Esse número é 46% maior que no fim de semana anterior, que teve 26 registros. O país está próximo de alcançar a maior marca de óbitos da série histórica, que é de 2023 com 1.179 mortes. Outros 1.807 óbitos estão sendo investigados.

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São Paulo é a unidade da federação com mais mortes por dengue, com 220, seguido pelo Distrito Federal (205), Minas Gerais (175), Paraná (107) e Goiás (94). Somadas, essas cinco UFs acumulam 72% das mortes do país.

Já são 2,963 milhões de casos prováveis da doença. O Brasil bateu o recorde de número de casos, anteriormente de 2015, no dia 18 de março, com 1.889.206 diagnósticos confirmados.

Segundo dados do painel de dengue do Ministério da Saúde, o Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 7.297,3 casos por 100 mil habitantes. O DF é seguido por Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás, que, juntos, representam quase 57% do número absoluto de casos do país.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 556 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,3%).

Diminuição da doença

O Brasil apresenta 12 estados estáveis, 8 com tendência de queda e 7 com tendência de aumento do número de casos de dengue, informou nesta segunda-feira (8) a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante coletiva de imprensa, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.

“A dengue é uma doença que nunca se manifesta igual em todo o Brasil. Nós começamos com número de casos exponenciais em janeiro, sobretudo na região Centro-Oeste, e hoje temos oito estados com tendências claras de queda: Amazonas, Acre, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Roraima”, disse Nísia.

“12 estados com estabilidade no número de casos: não está crescendo, mas ainda não começou a queda acentuada. São eles: Amapá, Ceará, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins. E são 7 estados com tendência de aumento: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe”, acrescentou.

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